No fim da última semana, pesquisadores do Google descobriram uma falha no software anti malware do Windows que poderia deixar o dispositivo suscetível a ataques remotos. Pelo Twitter, Tavis Ormandy e Natalie Silvanovich explicaram que o ataque pode acontecer por e-mail e que não é preciso nem que o usuário abra e leia a mensagem inteiramente.
O problema foi relatado à Microsoft, que lançou nesta terça-feira, 9, uma correção do bug. Segundo a empresa, ele permitia que assumir o controle do sistema. “Um invasor que explorasse com êxito essa vulnerabilidade poderia executar um código arbitrário e assumir o controle do sistema. O invasor poderia então instalar programas, visualizar,alterar ou excluir dados ou criar novas contas com direitos de usuários completos”, explica a companhia.
Para que a vulnerabilidade fosse explorada, era preciso que um arquivo criado para o ataque fosse verificado pelo Microsoft Malware Protection Engine, o que poderia acontecer por e-mail ou mesmo em um site visitado.
De acordo com a Microsoft, a correção será disponibilizada automaticamente no sistema nos próximos dois dias.