As empresas que apostam no desenvolvimento de seus colaboradores colhem benefícios, garantindo um crescimento sólido e alinhado às transformações do mercado
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Ao longo do último século, ao analisar a realidade do cotidiano, tanto no âmbito do universo econômico na macro quanto na micro escala das transações, percebe-se que o mundo dos negócios, com o passar do tempo, cada vez mais, torna-se competitivo.
Na era da digitalização e das transformações rápidas, considerando o cenário atual, o sucesso de uma empresa, inventivamente, encontra-se atrelado ao desenvolvimento e às qualificações do time de colaboradores que fazem parte do negócio, independente do seu setor ou segmento de atuação.
Muitas foram as formas de tentar interferir nesse processo no sentido de melhorar a qualificação para, por consequência, também aumentar o faturamento e a competitividade no mercado. No entanto, entre os muitos métodos e epistemologias que guiam as empresas nesse caminho, a universidade corporativa tem sido vista como uma metodologia interessante em muitos aspectos.
Mas o que é a universidade corporativa e qual sua importância para o mundo dos negócios?
Ao contrário do processo produtivo que existia há dois séculos, hoje, as transformações ocorrem em velocidade constante. Isso significa que seu fluxo e crescimento tendem a aumentar e não a retrair.
Esse movimento é um processo que só ocorre em detrimento do avanço tecnológico exponencial, bem como ao nível técnico que a humanidade, em sua totalidade, dispõe em suas mãos. Em razão disso, o mercado consequentemente está sempre se renovando, exigindo, portanto, essa renovação também dos colaboradores no âmbito do processo produtivo.
É quase um consenso entre os economistas do nosso tempo que o trabalho é a premissa mais valiosa de uma empresa. É por esse motivo que investir no intelecto dos colaboradores é uma excelente estratégia para melhorar o desempenho da empresa.
Todavia, para que exista um processo de capacitação realmente efetivo, ele não pode ser esporádico. É aí que a universidade corporativa mostra-se como uma excelente metodologia. O que difere a universidade corporativa da tradicional é a estrutura curricular e as disciplinas trabalhadas.
Na tradicional, existe uma legislação que rege sua estruturação e quais disciplinas são necessárias para obter uma determinada formação. Na universidade corporativa, no entanto, não existe nenhum formato específico previamente estabelecido.
O foco da universidade corporativa é, portanto, oferecer cursos e conteúdos técnicos atrelados ao segmento no qual a empresa atua. Seu foco é a realidade material da empresa e o mercado no qual ela se encontra imersa.
Como criar uma universidade corporativa?
Inicialmente, o primeiro ponto a ser analisado para criar uma universidade corporativa é avaliar a estrutura do negócio e definir os objetivos que se pretende alcançar com esse investimento. É importante compreender que essa estruturação dependerá do orçamento disponível, bem como da quantidade de profissionais que atuam no empreendimento. Por conseguinte, é necessário também analisar quais são as necessidades de treinamento.
Quais são os pontos fracos do processo produtivo?
Responder a essa questão exige planejamento, considerando o levantamento das seguintes informações: quais cursos e treinamentos precisam ser ofertados? Como será a estrutura da universidade corporativa? Quais serão as linhas de aprendizado? Os conteúdos serão ministrados presencialmente ou online? Os conteúdos serão produzidos por uma empresa terceirizada ou por membros do time com qualificação para tal?
Escolher uma plataforma é o próximo passo. O LXP (Learning Experience Platform), por exemplo, é uma plataforma de aprendizado que utiliza inteligência artificial e personalização para oferecer conteúdos relevantes para cada colaborador, de acordo com suas necessidades e interesses.
No fim, o importante a entender é que não existe uma fórmula pronta e, acima de tudo, imediata. Investir em uma universidade corporativa e, por consequência, no desenvolvimento dos colaboradores sempre será uma excelente estratégia. Porém, é um processo que exige reflexão e, talvez, o mais importante, a objetividade.