Hoje em dia é difícil pensar em games que se destacam e não ganham pelo menos uma sequência. Algumas destas novas versões, porém, podem comprometer a imagem positiva do primeiro jogo, enquanto outras conseguem se firmar e dar início a longas franquias. A lista de hoje traz cinco títulos que, embora tenham sido sucesso de crítica, ficaram pelo caminho.
1) Braid (2008)
Braid é um jogo que começa simples, parecendo um game comum de plataforma, até ficar complicado a ponto de o jogador perder a paciência. Por trás de toda a história fofinha sobre uma princesa e um plebeu, se esconde uma metáfora histórica que passa despercebida pela maior parte dos jogadores. Quem não se interessar por isso, no entanto, continua com um ótimo jogo de difíceis quebra-cabeças. Aclamado pela crítica, o título é sucesso de vendas mas nunca ganhou uma continuação porque seu criador, Jonathan Blow, simplesmente não quer.
Braid está disponível para Xbox 360, Playstation 3, Windows, Mac OS e Linux.
2) Beyond Good and Evil (2003)
Elogiado pelos poucos que já o jogaram, Beyond Good and Evil foi um projeto da Ubisoft francesa lançado para Gamecube, Xbox, Playstation 2 e Windows, que mescla jogabilidade no estilo Zelda com um visual semi-futurista e jogabilidade que mistura espionagem e ação. A personagem principal, Jade, é uma fotógrafa que, ao perceber que sua cidade está sendo controlada por uma ditadura com segundas intenções, toma para si a missão de desmascarar o verdadeiro plano do governo.
A continuação é pedida há 11 anos e, embora o jogo tenha sido relançado para Xbox 360 e Playstation 3, a segunda versão não deu as caras. Desde 2008 a Ubisoft planeja uma continuação, mas o jogo tem tido o desenvolvimento paralisado com frequência para dar lugar a projetos financeiramente mais viáveis.
3) World of Goo (2008)
O despretensioso World of Goo foi criado por apenas duas pessoas e tornou-se um dos maiores sucessos da cena indie na época. Apesar de ter custado por volta de US$ 10 mil, o jogo registrou milhões de vendas através dos diferentes consoles para os quais foi lançado, incluindo Wii, PC, Mac OS, Linux, Android, iOS e até mesmo Blackberry OS. O jogo possui uma história leve e poderia ser continuado, já que boa parte do seu apelo está na estética e na jogabilidade, ao invés do enredo. Em 2010 os desenvolvedores admitiram uma continuação, mas, até agora, nada vingou.
4) Temple of Elemental Evil – (2003)
Quem joga RPG em papel, sabe: nem todas as aventuras existem para ganhar sequência. Depois de o final de uma guerra ou o confronto com um dragão, talvez um dos aventureiros tenha se casado ou outro tenha montado uma loja, para vender todo aquele tesouro, por exemplo. Temple of Elemental Evil, para PC, é um destes jogos. Quando lançado, era cheio de bugs que causavam travamentos e dificultavam a finalização de algumas missões. O jogo foi atualizado e eventualmente tornou-se jogável sem maiores problemas, mas o processo demorou anos. A desenvolvedora responsável, Troika, acabou falindo em 2005. Temple of elemental Evil foi lançado apenas para PC.
5) Jet Force Gemini – 1999
Jet Force Gemini – jogo de tiro em terceira pessoa para Nintendo 64 – foi lançado na época errada. Numa era em que os jogos do estilo ainda não haviam decolado, a Rare criou uma mescla de jogo violento e infantil com ambientação interessante e jogabilidade divertida, mas que acabou não indo bem o suficiente para justificar uma continuação. Se você ainda possui Nintendo 64, procure Jet Force Gemini: é uma boa pedida.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/43488/43488