Modalidade permite o desbloqueio de funções e recursos nativos do sistema, mas que estavam ocultos
Com tantas inovações tecnológicas aplicadas aos sistemas dos carros modernos, é compreensível que parte das habilidades passem despercebidas, até mesmo pelos proprietários mais conectados. Para liberar funções e customizar os veículos, surgiu a tendência de realizar a programação por códigos na Unidade de Controle Eletrônico (ECU), o chamado “coding automotivo”.
Resumidamente, se utiliza o protocolo OBD (On Board Diagnostics) para acessar configurações embutidas na ECU e modificar a programação do carro. Ou seja, na prática, envolve a conexão via porta OBD, a varredura dos módulos eletrônicos e consequente ativação de recursos. O processo é semelhante ao que as concessionárias fazem quando existe a necessidade de encontrar possíveis falhas nos sistemas veiculares.
Embora pareça uma tarefa complicada de ser feita, é facilmente conduzida por profissionais especializados. No mercado, é possível encontrar equipes capacitadas na ativação de funções secretas em automóveis de diferentes marcas, desde as que possuem carros populares até as mais luxuosas.
Possibilidades com o coding
As funcionalidades que podem ser ativadas dependem diretamente do ano e do modelo do veículo. Por essa razão, não é certo afirmar que todos poderão oferecer a mesma via ou estilo de personalização. Mas algumas configurações são frequentes o suficiente para servirem de base para entender as mudanças que o coding é capaz de promover.
Dentre as customizações mais comuns, está uma exibição rica de informações nos painéis, tanto analógicos quanto digitais. Há modelos que permitem que, além da quilometragem, o motorista possa acompanhar, em tempo real, a quantidade de litros que faltam para que o tanque de combustível fique completo.
Outra configuração recorrente entre os adeptos do coding automotivo é a condução semiautônoma, onde a interferência externa é reduzida. Ajustes menos complexos também são viáveis como a alteração do layout do painel, personalização de alertas sonoros, ativação do rebatimento dos retrovisores e automatização dos vidros elétricos por controle remoto.
Transformações
É certo que os carros deixam as fábricas com configurações padronizadas. Com o uso, os proprietários conseguem efetuar variações para melhor se adaptarem na direção. No entanto, como foi possível perceber, a maior parte das habilidades está bloqueada dentro dos computadores e softwares internos do veículo.
Através do coding, automóveis novos e seminovos ganham novas interfaces e desempenho estético e funcional. Logo, é uma espécie de investimento que valoriza o bem, ao mesmo tempo que causa a impressão de ter em mãos algo feito sob medida para as aspirações e necessidades.
ATENÇÃO: Como esse processo demanda uma profunda varredura do sistema, é preciso selecionar com cautela e responsabilidade a equipe que conduzirá a personalização via OBD.
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