A credibilidade das marcas e a segurança das plataformas influenciam decisões de compra e percepção de anúncios

Créditos: Istock/Supatman
A confiança do consumidor tornou-se um fator decisivo nas compras online. Estudos recentes indicam que os brasileiros estão cada vez mais cautelosos ao realizar transações digitais, ponderando a credibilidade da marca, a segurança da plataforma e a experiência de compra.
Dados do NielsenIQ mostram que consumidores ajustam seus hábitos diante de incertezas econômicas e da preocupação com fraudes, tornando a confiança um ativo estratégico para empresas.
Um estudo da Branddi, empresa especializada em proteção de marcas, revela que sete em cada dez consumidores já abandonaram uma compra online por receio de golpes ou sites falsos. Redes sociais, em particular, se destacam como ambiente de risco, com perfis clonados e anúncios enganosos.
Plataformas confiáveis oferecem mecanismos de proteção claros, políticas de privacidade visíveis e canais de atendimento eficientes, elementos que fortalecem a percepção positiva das marcas.
A experiência do usuário também pesa na construção de confiança. Avaliações de clientes, informações detalhadas sobre produtos e processos de compra transparentes aumentam a sensação de segurança.
Segundo pesquisa do Google, consumidores confiantes interagem mais com anúncios, tendem a gastar mais e repetem compras, comprovando que ética e segurança caminham lado a lado na estratégia digital.
Panorama atual da confiança do consumidor e fatores de credibilidade
O cenário brasileiro atual revela consumidores cada vez mais seletivos. Segundo a Forbes, 82% já foram alvo de algum tipo de fraude digital, o que eleva a importância da credibilidade da marca. Segurança das transações, clareza em políticas de devolução e comunicação transparente sobre produtos e promoções são determinantes para fidelização e conversão.
Além disso, inconsistências na apresentação de informações ou falhas em plataformas digitais reduzem a confiança e podem levar à desistência de compras. Portanto, a percepção de segurança não depende apenas de certificados técnicos, mas da experiência completa que o consumidor tem ao interagir com a marca.
Ética no marketing digital e riscos do brand bidding
O brand bidding é uma prática em que empresas anunciam utilizando nomes ou marcas de concorrentes em campanhas de mídia paga, buscando capturar tráfego ou vendas. Esse tipo de estratégia pode confundir o consumidor e prejudicar a imagem da própria marca, criando desconfiança e afetando o relacionamento com o público.
Práticas agressivas, como anúncios que exploram nomes de concorrentes, não só comprometem a percepção do consumidor, mas também podem gerar conflitos legais e impactar negativamente a lealdade do público. Marcas que valorizam transparência e clareza mantêm engajamento e reputação, evitando riscos desnecessários.
Estratégias seguras e sustentáveis de mídia paga
Para fortalecer a confiança do consumidor, empresas devem apostar em campanhas claras, segmentadas e transparentes. Certificações de segurança, monitoramento de fraudes e atenção à experiência do usuário são passos fundamentais.
Ao recorrer a práticas como o brand bidding, empresas podem confundir o consumidor e gerar desconfiança, afetando os resultados em longo prazo. Estratégias éticas e responsáveis de mídia paga, por outro lado, ajudam a consolidar a credibilidade da marca e garantem relações duradouras com o público.
Construir confiança no ambiente digital é um processo contínuo. Marcas que priorizam segurança, transparência e experiência do consumidor conseguem manter relevância, gerar resultados consistentes e evitar armadilhas, consolidando sua presença no mercado de forma sustentável.