O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ontem que a Telefónica não poderia controlar as operações da GVT em São Paulo porque esta é uma concessionária de telecomunicações. A restrição, porém, não se estende às outras regiões do país onde a brasileira atua.
Nessa terça-feira, o grupo espanhol agitou o mercado de telefonia ao oferecer R$ 20,1 bilhões pela GVT, pertencente à Vivendi. Há cinco anos, a Telefónica propôs menos da metade deste valor e acabou perdendo a disputa para o conglomerado francês.
A Vivendi negou que suas unidades estejam à venda, mas aceitou analisar a oferta na próxima reunião do Conselho. De acordo com o grupo espanhol, a proposta vale até 3 de setembro, mas pode ser prorrogada caso seja necessário.
A eventual aquisição da GVT seria importante para a Telefónica, que já controla a Vivo, melhorar sua posição no mercado de telefonia fixa e internet banda larga, no qual detém 18% de participação.
Aval
O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Carvalho, afirmou que o órgão fará uma “análise rigorosa” caso a GVT aceite a proposta. Além disso, a negociação precisaria do aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/43440/43440