“Estamos nos unindo a algumas companhias colegas ao compartilhar nosas informações étnicas e sobre diversidade de gênero. E, como nossos colegas, nós temo muito trabalho a fazer.” Assim o Twitter reconhece, ao divulgar um relatório que destrincha seu quadro de funcionários, que não é a empresa ideal quando o assunto é inclusão.
A rede de microblogs não está sozinha, como informou. Recentemente Facebook, Google eYahoo fizeram divulgações semelhantes, todas constatando que não são tão inclusivas quanto deveriam.
No Twitter as mulheres representam só 30% do quadro de funcionários e são quase ignoradas nas áreas de tecnologia, ocupando 10%. Entre os líderes, são apenas 21% e só encontram paridade em posições desvinculadas a tecnologia, onde conseguem metade dos cargos.
Pelo menos nos Estados Unidos a empresa é praticamente dominada por pessoas brancas, que são 59% do total de funcionários, 58% nas áreas tecnológicas, 60% nas não tecnológicas e possuem 72% dos cargos de liderança. Asiáticos também estão bem, com percentuais respectivos de 29%, 34%, 23% e 24%.
Enquanto isso, negros e hispânicos quase não aparecem no quadro de funcionários. Os primeiros correspondem a apenas 2% do total e os outros, 3%.
Janet Van Huysse, vice-presidente de Diversidade e Inclusão do Twitter, disse em nota que a empresa reconhece que precisa melhorar mas já trabalha para isso em diversas frentes. “Estamos cientes de que o Twitter faz parte de uma indústria marcada por desequilíbrios dramáticos na diversidade – e não somos exceção”, comentou.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/43235/43235