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Testamos o G3, novo smartphone top de linha da LG

A LG lançou no Brasil por R$ 2,3 mil o seu novo smartphone top de linha, o G3, sucessor espiritual do G2, que foi uma mudança grande em relação ao que a empresa oferecia até então. Nesta nova edição, a coreana claramente aposta na “evolução” em vez de “revolução”, trazendo algumas melhorias sem mudar muito o design.

A tela, um dos destaques do G2, foi melhorada e ampliada. Houve um aumento de 0,3 polegadas, saltando de 5,2 para 5,5 polegadas entre uma edição do aparelho e outra. Em relação à qualidade, a resolução saltou do 1080p, ou Full HD, para o 2560×1440, ou quad-HD, chamado assim por oferecer 4 vezes mais definição que a qualidade HD tradicional.

Considerando o tamanho, o aumento quase não faz diferença, o que é um ponto positivo para o aparelho da LG. Ao observá-lo de frente, você percebe o motivo de o tamanho do display não significar muita coisa: a tela ocupa quase toda a parte frontal do aparelho, quase não havendo bordas. Isso ajuda a criar um dispositivo mais compacto que não passa aquela sensação estranha que às vezes surge ao segurar um phablet.

Já em relação à resolução, nós repetimos o que costumamos dizer em nossos reviews. Ter uma densidade de pixels maior pode parecer bonito no papel, mas dificilmente traz uma experiência melhor de uso. Nos nossos testes com o aparelho, a LG ofereceu alguns vídeos de altíssima definição para demonstração e foi possível notar que, realmente, a tela é muito boa, no nível de algumas TVs de alta qualidade.

No entanto, o conteúdo do YouTube e Netflix, principais serviços de vídeo, dificilmente superam a qualidade Full HD, o que significa que é improvável que haja conteúdo com tal definição para aproveitar a tela. Além disso, pouca diferença faz uma resolução tão alta em um espaço tão pequeno. Seria melhor poupar os pixels para ter um desempenho de bateria maior, embora não tenhamos testado o aparelho tão a fundo para saber o quão eficiente o G3 é em relação à energia. Sabe-se apenas que ele tem quase 3.000 mAh de capacidade.

Em relação a desempenho, não dá para reclamar. O processador Snapdragon 801, de última geração, aliado a 3 GB de memória RAM, garantem agilidade em basicamente qualquer função do aparelho, seja para jogos pesados, seja simplesmente para ficar brincando com as transições de tela.

Outro destaque é a câmera, de 13 MP, não pelas lentes ou qualidade das fotos, por mais que a LG tente promovê-lo como “capaz de fazer fotos profissionais”. Não faz, e é exagero comparar com a qualidade de uma Nikon, ou uma Canon, que são realmente profissionais. É uma câmera boa, mas na média do mercado de celulares, e que não nos impressionou tanto quanto a do Xperia Z2, por exemplo. O que realmente chama a atenção é o sistema de foco, que utiliza laser para determinar a distância do objeto.

O aparelho dispara um laser invisível, que, como toda luz, reflete ao encontrar com um objeto. Os sensores captam a luz refletida e calculam a distância, ajustando o foco em menos de 1 segundo. É uma tecnologia interessante, funcional, que deveria ser adotada mais amplamente pelo mercado. Muito melhor do que ver o foco ajustando lentamente na tela.

No mais, o G3 é um aparelho bonito, que assim como o G2 e o Moto X tem uma traseira curvada que ajuda no encaixe na palma da mão. A traseira é de plástico, mas com visual que se assemelha ao aço escovado, o que é esteticamente atraente, sem perder qualidade de sinal, algo que o acabamento metálico costuma causar.

O aparelho também segue o conceito do G2 de levar todos os botões físicos para a parte traseira, mantendo a frente e a lateral livres de teclas extras, com uma aparência mais limpa. O botão traseiro é uma ideia inteligente, mas que leva um tempo para adaptação. A LG diz que a posição das teclas evita quedas acidentais por fazer que os dedos do usuário não fiquem se movendo de forma não-natural. Nesta edição do aparelho, ele foi redesenhado para ficar um pouco mais atraente em relação ao G2, ficando mais discreto e menos volumoso.

No geral, o G3 é um bom aparelho, que agradará quem gostou do G2 e sente falta de verdade de mais potência, mais tela, mais câmera, mais tudo, mas que não impressiona quem espera por algo revolucionário. O destaque positivo é, como citado acima, o sistema de foco por laser na câmera, que é algo inédito no mercado e poderia ser adotado mais amplamente pela indústria, porque faz uma boa diferença.

 

fonte:  http://olhardigital.uol.com.br/noticia/43227/43227

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Meu nome é Tiago Frutuoso e sou Sócio e Proprietário da R.S. Works – Soluções em T.I., que é uma empresa que está no ramo desde 2009. A R.S. Works T.I. tem certeza que a parceria entre o fornecedor e o cliente é a chave para o sucesso de qualquer projeto e é por isso que na oportunidade de oferecer seus serviços a R.S. Works T.I. foca nos itens necessários para o fortalecimento da parceria, tais como: Prazo, preço, qualidade, ética, transparência.

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