Na última semana, o SpaceX, projeto de táxi espacial criado por Elon Musk, CEO da Tesla, recebeu um investimento de US$ 2,6 bilhões da NASA por meio de um contrato que deverá desenvolver uma nova versão da Dragon, cápsula que já é usada para reabastecer a Estação Espacial Internacional e foi apresentada em maio.
Além disso, outra novidade divulgada é que além de transportar astronautas e carga da NASA para a estação, a cápsula também poderá fazer o transporte de pessoas comuns, isto é, se tornando realmente um táxi espacial.
Batizada de Dragon V2, a nova versão possui assentos para até sete pessoas e volume de carga total de 10m³. Além disso, o tronco da cápsula possui 14m³ de espaço para carga sem pressurização. Ela ainda conta com uma interface simples para o piloto, incluindo telas touch, joysticks e botões manuais para emergências.
A Dragon é lançada em órbita na Terra pelo foguete Falcon9 do SpaceX e, ao ganhar altitude, a cápsula solta os estágios do foguete e vai em direção à Estação Espacial Internacional. Para encaixar com a estação, sua tampa no nariz da cápsula abre para expor a escotilha de acoplamento. Ao contrário da versão original da Dragon, sua tampa não será mais descartada, mas apenas aberta.
Uma vez que a carga e passageiros estão seguros a bordo da estação, a cápsula desacopla e com a ajuda de até 12 propulsores de manobra de distância, se desacopla, fechando o nariz. Antes de voltar à Terra, a Dragon dispensa seu tronco que carrega dois painéis solares (responsáveis pela energia da cápsula) e a carga não pressurizada.
De acordo com o Business Insider, o escudo de calor da Dragon é uma versão avançada da sonda robótica Stardust, utilizada pela NASA. Ele protege a cápsula e chega a velocidades de até 28.164km/h. No entanto, ao contrário da Stardust, a Dragon V2 usa 18 propulsores capazes de produzir 40kg de empuxo cada para pousar com segurança e suavemente sobre qualquer superfície, em vez de aterrissar somente no oceano.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/44253/44253