Você pode já ter se acostumado e não perceber, mas provavelmente o cooler do seu computador está fazendo barulho neste exato momento. Uma empresa alemã chamada SilentPower tenta criar uma abordagem diferente para fazer o resfriamento da máquina, totalmente livre de ventiladores que façam aquele barulhinho chato.
A ideia se baseia no conceito de uso de espuma de cobre, que a SilentPower diz ser capaz de substituir totalmente os ventiladores. A tecnologia da empresa poderia resfriar um pequeno computador em dimensões físicas, com um processador Intel Core i7, com quatro portas USB. No entanto, o que realmente chama a atenção é a espuma na parte superior, que faz com que a máquina se assemelhe a uma esponja para lavar louças.
A empresa, por enquanto, ainda não possui um produto para vender. Na verdade, os responsáveis recorreram a um sistema de pré-vendas e doações para tentar sair da fase de protótipo e começar a produzir de fato o computador.
A Silentpower espera conseguir 45 mil euros (R$ 136 mil) para dar esse passo à frente. Para chegar a este ponto, vende três modelos de computadores com a espuma de cobre. A mais básica tem 8 GB de RAM e 500 GB de SSD, saindo por 700 euros (R$ 2,1 mil); a intermediária tem 16 GB de RAM e a mesma quantidade de armazenamento por 770 euros (R$ 2,3 mil), enquanto a versão top, com 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento em SSD sai por 1.160 euros (R$ 3,5 mil). A expectativa é que a produção comece no segundo trimestre de 2015.
Com este design, também é importante notar que é muito difícil, se não impossível, trocar as peças do computador após algum tempo. A empresa, porém, procura formas de oferecer opções de upgrade assim que atingir sua meta.
Vale observar que, por ser uma campanha de crowdfunding, ou financiamento coletivo, sempre há alguns riscos em colocar o dinheiro em algo que ainda não existe de fato. Certamente haverá problemas de projeto, e um deles é a possível dor de cabeça na hora de manter esse emaranhado limpo. A SilentPower diz que um aspirador comum é capaz de dar conta do recado, porém.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/43352/43352