Cada vez mais integradas à Inteligência Artificial e automatizadas, as câmeras de segurança são uma solução prática e moderna para a tranquilidade do lar
Crédito: istock/ whyframestudio
Das ruas das grandes cidades para dentro da maioria das casas, as câmeras de vigilância passaram por um processo de evolução tecnológica significativo. Se antes eram caras, não permitiam gravações e eram encontradas somente em metrópoles, dentro de bancos e grandes empresas, hoje as câmeras são facilmente vistas em casas e condomínios, permitindo reconhecimento facial e captação de áudio ao alcance da palma da mão.
Uma breve história das câmeras de vigilância
As câmeras sempre foram, desde sua criação, de grande auxílio para as polícias no combate ao crime. Surgiram em Nova Iorque na década de 60, em uma época na qual o crime reinava na cidade. A instalação delas em ruas, praças e avenidas foi uma medida pioneira e determinante para amenizar o problema. Contudo, precisavam ser monitoradas 24 horas por dia, no sistema de CCTV, isto é, de circuito fechado.
Somente na década seguinte, com o surgimento das fitas cassetes, foi possível gravar o que as câmeras captavam. Mesmo com pouca capacidade de memória, as fitas prescindiam de alguém que as assistisse todo o tempo. As imagens captadas passaram também a servir como provas de crimes. Com o tempo, o sistema se popularizou e passou a ser usado em comércios, por exemplo.
O avanço tecnológico contínuo e o barateamento da produção das câmeras permitiram que enfim chegassem ao consumidor doméstico. O armazenamento das gravações em discos rígidos e a implementação de um sistema com várias câmeras simultâneas possibilitaram o monitoramento de vários pontos de casas e condomínios, com grande resolução, visão noturna, possibilidade de zoom e até mesmo reconhecimento facial e de movimentos.
A realidade do monitoramento hoje
Logo, com o passar do tempo, os sistemas tornaram-se cada vez mais inteligentes e acessíveis. Ao mesmo tempo, cada vez mais exigidos. As falhas na segurança pública acabam exigindo soluções individuais, e o monitoramento dos espaços tem sido uma das alternativas mais empregadas e acessíveis. E os números do setor de segurança indicam que ele não para de crescer.
Pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, a ABESE, indica que 37% dos imóveis no país já possuem algum tipo de sistema de monitoramento. Deles, cerca de 54% contam com algum tipo de Inteligência Artificial embarcada. Esta tecnologia já conta com algoritmos com capacidade de análise preditiva, identificando comportamentos suspeitos e enviando alertas via e-mail, por exemplo.
O avanço tecnológico também permite o armazenamento das imagens em nuvem. Além disso, o fato de as câmeras estarem completamente integradas à Internet das Coisas permite o monitoramento dos espaços em tempo real. Logo, ter acesso completo à câmera de segurança na palma da mão, por meio de aplicativos no smartphone, é algo que traz tranquilidade, segurança e paz para a rotina.