Neste ano, o Google apresentou seu protótipo de carro autônomo, o que empolgou alguns com a possibilidade de não precisar mais se estressar com o trânsito. Quem não está feliz com a ideia, no entanto, é o FBI, que estaria assustado com a possibilidade de estes automóveis serem usados para que terroristas o encham de bombas, entre outras atividades criminosas.
A organização teme também o que chama de “multitarefa”, que seria oferecer a possibilidade de que bandidos em fuga possam aproveitar o carro para fugir da polícia e aproveitar as mãos livres para atirar nas autoridades, ou realizar quaisquer outras tarefas que antes eram impossíveis por requererem uso de duas mãos ou por ser necessário tirar os olhos da rua.
O relatório interno, obtido pelo jornal britânico The Guardian, diz que “carros autônomos tornariam a mobilidade mais eficiente, mas abre espaço para multitarefa e novas formas de transformar o automóvel em uma arma letal em potencial do que hoje em dia.”
Do ponto de vista da segurança e vigilância, o relatório, escrito pelo Grupo de Questões Estratégicas do FBI, não é totalmente negativo. Para a agência, os carros que dirigem sozinhos permitiriam mais facilidade no monitoramento de suspeitos sem gerar desconfiança. Claro, é um problema gigantesco de privacidade para o cidadão comum, mas para as autoridades é excelente.
De uma forma geral, os Estados Unidos já começam a se dividir em relação ao assunto, com projetos de lei começando a surgir para a regulamentação do tema. Como nota o The Verge, no estado da Flórida, políticos já lançaram uma campanha publicitária criticando os carros autônomos, indicando que estes veículos seriam perigosos para pedestres.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/43098/43098