O aumento das filmagens digitais vem tirando dinheiro da Kodak há anos e, mesmo sem grandes concorrentes, já que a Fujifilm pulou fora do mercado em 2013, a Kodak enfrenta problemas. Com a possibilidade de extinção dos filmes para gravação se tornando cada vez mais verdadeira, os principais estúdios de Hollywood concordaram em se unir para tomar uma atitude.
As empresas estão dispostas a comprar uma quantidade predefinida de filme da Kodak mesmo sem saber se precisarão dele, conforme revelado pelo Wall Street Journal.
Com a ajuda, a Kodak evitará o fechamento da fábrica de filmes que mantém em Rochester, NY. Desde 2006, as vendas de filmes da companhia caíram 96%, indo de US$ 12,4 bilhões aos estimados US$ 449 milhões deste ano.
A companhia já tem pedidos feitos, só falta acertar os detalhes formais junto a Warner Bros, Universal, Paramount, Walt Disney e Weinstein, cujo conselheiro Bob Weinstein declarou ao WSJ: “É um compromisso financeiro, não há dúvida sobre isso.”
Bob foi convencido a ajudar pelo diretor Quentin Tarantino, um dos vários nomes consagrados que encabeçam o lobby pela salvação do filme analógico. Também estão envolvido Christopher Nolan, Judd Apatow e JJ Abrams, que escolheu não filmar Star Wars Episódio VII de forma digital.
Os custos de produção, seja para filmar em analógico, seja em digital, são praticamente os mesmos, mas a segunda forma oferece melhores possibilidades de captação e edição. O que o mercado discute, entretanto, nem é qual técnica se sobrepõe, e sim a possibilidade de escolha. Os diretores acima, por exemplo, são defensores do analógico, mas há os que consideram o método moderno mais conveniente, como Ian Bryce, de Transformers 4: A Era da Extinção.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/43367/43367