Muita gente torceu o nariz para o Yo quando ele ficou famoso, afinal, qual seria o potencial de um aplicativo cuja única finalidade é o envio e recebimento de “yos” por meio do smartphone? Houve, por outro lado, quem acreditasse na proposta, inclusive um grupo de brasileiros que resolveu copiá-la.
Três estudantes da Universidade de São Paulo criaram o hey!, que faz exatamente a mesma coisa que o Yo. E talvez não seja possível dizer que a ideia era trazer o conceito para os brasileiros, porque o hey! está todo em inglês – assim como sua descrição nas lojas da Apple e do Google.
Em entrevista ao Estadão, Vinicius Figueiredo Néris, um dos estudantes, reconhece que o aplicativo “surgiu como uma oportunidade de aproveitar o sucesso da plataforma Yo”, porque eles entenderam que poderiam desenvolver algo melhor – mesmo que a ideia do Yo seja, justamente, a simplicidade.
Ele tem como companheiros Pedro Góes e Maurício Giordano, que também trabalham com Néris numa startup para que organizadores de eventos se comuniquem com o público. O trio espera alcançar 100 mil usuários antes do fim do ano com o aplicativo.
O Yo chamou muita atenção por mexer com um fenômeno cultural conhecido como “chamada perdida”, que no Brasil pode ser melhor entendido como “dar um toque”: quando alguém liga para outra pessoa e desliga antes que ela atenda, na intenção de passar um recado que faz sentido para o momento – “cheguei”, “me ligue”, “já fiz o que combinamos” etc.
Durante a Copa do Mundo, podia-se adicionar uma conta que mandava “yos” sempre que saía um gol, tem gente adicionando plugins do serviço a blogs para que os leitores sejam avisados sobre novos posts e há até relatos de que o Yo está sendo usado como alerta antibombas em regiões de conflitos.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/43157/43157