Quando a Apple começou a vender músicas pelo iTunes, isso foi uma revolução. Agora, a empresa precisa se adequar aos novos tempos do mercado, que migrou para o streaming. É por isso que a empresa estaria investindo US$ 3,2 bilhões na Beats Electronics; não pelos seus fones de ouvido, mas pelo serviço Beats Music.
Os rumores surgiram com força na noite de quinta-feira, 8, e desde então a indústria passou a se perguntar qual o objetivo do negócio. Pelo jeito, a produção de hardware fica em segundo plano. O real plano da maçã é fazer frente ao Spotify, que lidera o mercado de reprodução de música por streaming, segundo o Wall Street Journal.
O Beats Music, lançado em janeiro, cobra US$ 10 ao mês em troca do acesso a um catálogo de 20 milhões de músicas, acessíveis em qualquer lugar com conexão à internet. Com isso, a Apple tenta entrar com força em um mercado que gerou US$ 1 bilhão no mundo todo no ano passado.
A empresa até tem uma alternativa de streaming, chamada iTunes Radio. Gratuita, ela foi feita, em resumo, para alavancar a venda de dispositivos da empresa e gerar vendas de músicas no iTunes, inclusive com um botão para que o usuário adquira aquela música pela qual ele se interessou. O serviço é limitado e funciona como um rádio: o usuário não pode escolher as faixas que ele quer escutar.
Assim, conforme o público começa a se acostumar com a ideia de “alugar” música em vez de “possuí-la”, a Apple vai perdendo força com seu modelo de negócios de venda de álbuns completos ou faixas individuais por download. Daí a necessidade de seguir a tendência do mercado, para oferecer um serviço capaz de competir com o Spotify e tantos outros que já aderiram à prática.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/41919/41919