A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi (lê-se Xáomi), quinta maior no mundo, começou a estruturar sua operação no Brasil. Segundo a revista Veja, a empresa abriu escritório em São Paulo e desde maio está registrada com a razão social Xiaomi do Brasil Tecnologia Ltda.
Considerada a “Apple da China”, a novata Xiaomi tem apenas quatro anos e se destaca por oferecer smartphones com especificações em linha com os melhores aparelhos das grandes marcas, mas com preço amigável. Sem nenhum contrato com operadoras ou subsídio, o valor de um produto de topo de linha chega a custar cerca de US$ 300, metade de um Galaxy S4 ou um iPhone. Todos os produtos são vendidos pelo site oficial da companhia.
A estratégia é simples. A empresa quase não lucra com a venda dos celulares. Para fazer valer o investimento com uma margem de lucro tão apertada, eles mantêm os produtos no catálogo por mais tempo. Além disso, também vendem acessórios optativos para maximização dos lucros. A companhia não possui um Moto X, completamente personalizável (embora o recurso não exista no Brasil), mas é possível comprar diferentes tampas traseiras e baterias extra ao comprar o celular.
O vice-presidente global da Xiaomi é brasileiro: Hugo Barra, que no ano passado trocou o Google, onde representava o Android, pela promissora fabricante chinesa. Há alguns meses, ele promove os planos de trazer os aparelhos da empresa para o Ocidente, começando pela América do Sul, onde o Brasil é o maior mercado consumidor.
Recentemente, a Xiaomi apresentou seu novo top de linha, o Mi4, anunciado como o “smartphone mais rápido do mundo”. Logo vieram as comparações com o iPhone 5s, que foram imediatamente rebatidas por Barra: segundo ele, a Apple tem a equipe de designers mais talentosa do mundo e, por isso, deve ser alvo de inspiração, não cópia.
fonte: http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/43486/43486