Pesquisa feita pela Kaspersky Lab e pela B2B International aponta que usuários de computadores Apple encontram a mesma quantidade de ciberameaças que os de Windows. Segundo o estudo, 24% dos que usam desktops Apple e 10% dos usuários de notebooks da empresa encontraram malwares ao longo do ano passado. O número de proprietários de PCs afetados é semelhante: ligeriramente superior a 32%.
Já o aparecimento de malwares, tais como ransomware, foi identificado por 13% dos proprietários de Mac, em comparação com 9% dos usuários do Windows. O caso é parecido para ameaças de segmentação de dados financeiros: estes incidentes foram relatados por 51% dos usuários do OS X e 43% dos usuários do Windows.
De acordo com a pesquisa, os usuários de Mac geralmente são menos conscientes das ameaças da internet do que os usuários do Windows. Por exemplo, 39% dos proprietários de MacBook nunca – ou quase nunca – ouviram falar de ransomware, e 30% não sabem sobre programas maliciosos perigosos que podem explorar vulnerabilidades do software. Em comparação, entre todos os entrevistados, 33% não sabem quase nada sobre ransomware e 28% não têm conhecimento de exploits.
O levantamento mostra que metade dos usuários de Mac negligencia a necessidade de soluções de segurança para internet em seus dispositivos: apenas 47% dos MacBooks e 59% dos desktops da Apple estão protegidos por programas.
“Os usuários do OS X viveram por muito tempo isolados dos perigos da internet. Talvez por isso se sintam quase invulneráveis. Porém, como as ameaças cibernéticas estão expandindo cada vez mais suas áreas de atuação, é importante estar preparado para elas”, alerta Vladimir Zapolyansky, vice-presidente de produtos e marketing de tecnologia da Kaspersky Lab.
Além disso, quando os usuários Apple escolhem uma solução de segurança para os seus dispositivos, na maioria dos casos (41%) o preço é sua principal prioridade, em comparação com 36% que consideram a qualidade de detecção de malware. Em terceiro lugar, está o impacto que a solução tem sobre o desempenho do dispositivo (33%). Já os usuários de Windows colocam a eficiência de detecção de malware em primeiro lugar (47%), o custo da solução em segundo lugar (42%), e a capacidade da solução em combater as ameaças da web em terceiro lugar (31%).